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Piscinas & SPA´S - Planeamento
Planeamento

Muito embora na definição do modelo e forma da piscina, ‘apenas o céu seja o limite’, deveremos atentar nalgumas ideias chave que nos podem auxiliar a melhor definir ‘a nossa piscina’.
3. Utilização

  • Crianças

  • Quando o publico alvo da piscina é infantil, as zonas de ‘estar’ em piscina, não devem possuir planos de água superiores a 1,2 a 1,3 m, devendo o patamar de uso não ser inferior a 2,5 m, desde o topo da piscina.
    É ainda de realçar, que com um plano de água de 1,2 m, somente a criança com 9 a 10 anos possui pé, sendo como tal imperativo que nunca os deixemos sós na piscina, sobretudo se não nadam livremente.

  • Jovens

  • Mergulhos com projeção a partir do solo periférico. É sabido o carácter aventureiro desta faixa etária. Naturalmente que as aventuras ‘em mergulho’ passam a fazer parte das rotinas. Estas actividades poderão e deverão ser conduzidas para uma zona mais profunda da piscina, onde a altura do plano de água não seja inferior a 1,6 m, e possua pelo menos uma distância de 3 m para a rampa de acesso à zona mais baixa.

  • Trampolins

  • A piscina deverá possuir uma zona de mergulho com altura de plano de água não inferior a 1,9 m de, e com rampa de transição para a zona mais baixa, situada a pelo menos de 4 m de distância da parede do trampolim. Se o comprimento da piscina não permitir uma zona de fundo tão expressiva, será preferível optar-se pela sua não colocação, dados os riscos de segurança a que o utilizador se pode sujeitar.

  • Lazer

  • Pode neste caso optar-se por uma altura de plano de água em que o utilizador possua pé em toda a sua superfície – 1,4 a 1,6 m. Numa situação mista de utilização – com mergulhos esporádicos – a estrutura possuir um murete submerso de apoio de pé, regra geral situado 1,3 m abaixo do plano de água.
1. Espaço

A área exterior a disponibilizar para a piscina deve contemplar – entre outros factores:

  • Zona de circulação de pessoas e acessibilidade á piscina
  • A existência de uma zona de descanso ou convívio exterior
  • A melhor exposição solar diária
  • O espaço físico necessário á estrutura piscina, e sua casa de máquinas
  • A instalação de complementos funcionais – chuveiros, trampolins, escorregas, coberturas automáticas, cercas de segurança, equipamento manutenção, etc.
  • A existência de zona envolvente de acesso ‘limpo’ – sem relva ou areias
2. Tipologias de fundo

Alguns requisitos fundamentais definem regra geral a piscina de uso particular: o arranjo arquitectónico do espaço exterior, a actividade física – em toda a sua vertente lúdica, entretenimento e desporto – bem como o lazer e relax.

Neste contexto, devemos sempre equacionar qual a profundidade que realmente a piscina deverá possuir, uma vez que o aumento de profundidade comporta por inerência o aumento de volume de água e consequentemente da capacidade de filtração e bombagem, tratamento químico da água e do custo de aquecimento da mesma.
A existência de crianças com pouca experiência de natação, ou o regular convívio na piscina com utilizadores que preferem o trampolim, ditarão qual o conceito mais adequado.
No que concerne á sua forma, diríamos apenas que o enquadramento da mesma deve respeitar o gosto pessoal por uma determinada forma, estabelecendo-se o melhor compromisso com os requesitos mencionados no ponto 1.